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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Procurando por Voce

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Todos os dias saio pelas ruas Tentando te encontrar Simular um encontro ao acaso Mas você não cruza por mim, talvez nunca cruze Muitas vezes tenho a sensação de ter te encontrado Mas não é voce Talvez voce não ande mais por estas ruas Por onde voce andará agora? As ruas agora são tristes Não sinto mais o cheiro do seu perfume Não sinto mais a brisa do vento Não tenho mais esperanças As lojas estão fechando Os bares da noite estão abrindo Ouço o som dos neons ligando Ouço passos se aproximando Mas não é voce Mas não é voce O trem já vai chegar a estação Já sinto os pingos da chuva O sol já vai se por E pra casa retornarei sozinho Na cama não consigo dormir Tento pensar em outros problemas Mas o único que penso é voce Sinto uma presença no meu quarto Mas não é voce Mas não e voce

Poderia ser ela

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Caminhando por uma rua movimentada passei por uma mulher E ela lembrava alguém que perdi a muito tempo, ou que nunca tive Estranhamente naquela manhã estava com minha maquina fotográfica. Ela seguia os meus mesmos passos. Parou no sinal e eu cruzei Fiquei a esperando, poderia ser ela Numa parada ela espera um onibus Olhando sempre para a direita Parecia estar triste, cansada, com sono. Não queria que ela me visse a fotografando, o que poderia pensar? Com cuidado, registrava de longe, sem fazer foco, apenas registrava para mais tarde a olhar com calma. Agora, estou com as fotos Pode ser ela; pode não ser Faz tanto tempo e o tempo muda algumas coisas Mas eu sentia e sinto cada vez mais que poderia ser ela Seria muita coincidência Uma rua, um horário que raramente cruzaria E ela estaria lá, passando, quase batendo em mim E eu não tive coragem de olhar nos seus olhos Seria uma brincadeira do destino? Agora fico a olhar as fotos de uma pessoa linda, como ela Exatamente como ela poderia esta

À Beira do Abismo do Tempo

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E stou agora à beira do abismo do tempo Olho lá embaixo e não vejo nada Tudo é escuro, trevas profundas Escuridão total, silencio total Ali o Sol não brilha As estrelas não mais existem Nem frio nem calor Apenas o nada me espera Uma força poderosa me puxa Tento resistir mas a cada segundo fica mais forte Não ouço mais sua voz, não vejo mais seus olhos azuis nem seus cabelos louros Nem mesmo sinto o cheiro do teu perfume... Penso em me atirar neste abismo profundo, onde nem a luz consegue escapar Porque sei que você ficou lá, ou alguma parte de você, tua energia Sei que não terá volta, o abismo não tem fim mas pode ser uma saída Ou quem sabe me transformarei em energia, como sua energia que ficou no passado Dimensões se cruzam, universos explodem em bolhas criando novas historias Cordas, membranas, energia escura, tudo conspira contra mim Quantas variáveis o grande engenheiro do Cosmos conseguirá criar? Quantos universos alternativos poderei vagar te procurando? O tempo perdido ficou co